terça-feira, 12 de maio de 2009

Aprendendo com a vida

...Quando eu me amei de verdade,

Começei a livrar-me de tudo o que me diminuísse.

De início pensei que fosse egoísmo,

Hoje sei que a isso se chama Amor-próprio...


Charlie Chaplin

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ossos do ofício: Programador






Tem que se acostumar com a idéia, viu?! he he

Série: Reforma Ortográfica

A vida de um programador

Vou transcrever um texto que li no blog de um amigo meu. Ele me falou que escreveu o post pois estava cansado de ser taxado de preguiçoso devido a profissão que escolheu para sí, a de programador.




A vida de um programador

Vou escrever um texto sobre como é a vida de um programador ou webdesigner.

Minha mãe, prima, tia, amigos e amigas devem pensar: "Ah, a vida de programador é fácil. É só ficar sentado no computador o dia inteiro e ainda ganhar bem por isso". Tsc tsc. A coisa não é assim.

Eles nunca viram um programa como ele é por dentro. Ele é repleto de códigos. Ele nasce do zero. Qualquer caractere errado pode significar um grande stress ou dor de cabeça. Um simples errinho, como a falta de um ponto-e-vírgula, por exemplo, pode significar horas perdidas para ser encontrado.

É preciso ser muito paciente, inteligente e ter conhecimento amplo da linguagem de programação utilizada. Algumas são mais fáceis, outras mais complicadas.

Eu lembro de uma disciplina na faculdade onde tínhamos que fazer um programa usando a linguagem C++ pra fazer um jogo onde a gente tinha que acertar com tiros paraquedistas caindo de um avião. Foi na época do terrorismo no World Trade Center, tínhamos que matar os terroristas que caíam. Eu fiquei horas, dias e semanas mexendo nesse programa. O C++ é 100% código. Não tem nenhuma ferramenta de desenho, como as do Paint. Imagine a gente, além de ter que programar a pontuação do jogo, velocidade, posição, etc, ter que desenhar digitando códigos. Foi o que fizemos.
Quando meu jogo ficou pronto (ele funcionava razoavelmente bem, e isso já vale muito), mostrei à minha irmã e ela achou uma porcaria de mal feito. É um pensamento comum, a pessoa não tá interessada no trabalho que está por trás das coisas e sim quer ver as coisas prontas, bonitas. Como ela não é especializada na coisa, obviamente não dei valor à opinião dela.

Quando chegou a hora de mostrar ao professor (hoje esse professor tem alguns livros à venda, ele é muito bom), ele gostou do que viu e me deu 9,5, que foi a melhor nota da minha turma. Essa opinião eu valorizei e vi que eu levava certo jeito pra coisa.

Fazer programas e jogos é comparável a fazer páginas na internet, pois mexemos com códigos. É muito mais difícil que ter um blog, mexer no Word, no Paint. Nem se compara o grau de dificuldade.

Quem é programador e webdesigner sabe do que eu estou falando. Enquanto os pedreiros, por exemplo, usam o esforço físico, nós usamos o esforço mental. Só que isso as pessoas leigas não percebem.

Muitos dos profissionais dessa área no Brasil, mesmo com experiência, não são lá essas coisas. Cansados de usar a cabeça e sem tempo para perder, alguns deles baixam algumas coisas prontas da internet, dão umas mexidinhas e mostram ao patrão. O patrão fica satisfeito mas não sabe que ele não fez o trabalho mais duro e fez uma cópia. Daí quando surge um problema, o profissional não consegue resolver e a empresa fica prejudicada. Precisamos de mão-de-obra qualificada.

Veja o site do jornal A Platéia , por exemplo. Ele tem muitos erros há muito tempo. Não tenho nada contra o webmaster (nem sei quem é), mas toda vez que eu olho eu sinto que faria algo bem melhor. O cara continua empregado, pra sorte dele.

Só o fato do Windows apresentar erros mostra o quanto é difícil nossa profissão.



É, foi um tremendo desabafo.

domingo, 26 de abril de 2009

Série: Reforma Ortográfica





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Estilo de vida






Eu sinceramente discordo.

Comtários de códigos-fonte


A pedido de meu professor, fiz algumas pesquisas de códigos-fonte de alguns sistemas e-commerce, assim teria uma facilidade maior a desenvolver meu projeto integrador. Durante a minha pesquisa encontrei uma enorme quantidade de comentários hilários dentro dos programas. A título de curiosidade irei postas algumas pérolas :

/*'Puta que o pariu...é foda
'agora são extamante 4:32 da manhã de domingo
'enquanto tem um milhão de filho da puta durmindo
'eu to aki me fodendo nesse código do caralho só pq akele fdp gordo lerdo
'quer essa bosta pra amanhã...hoje...
'atomanucú
'porra..;
'já tentei u inferno nessa bosta e naaaada.
'sono daporra*/

Obs.: Acreditem se quiser, mas isso estava escrito no código de um programa. Kkkkkkkkkkk

Isso aqui é só o começo de um código cheio de comentarios
/*
Welcome to the Jungle
Este codigo é melhor vizualizado com o monitor ligado.
*/

/*Rotina que invizibiliza todos os outros campos do grid

Obs.: Eu acho que essa palavra (invizibiliza)...nem existe...

Pois é, é criatividade que não acaba mais!!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Série: Reforma Ortográfica

Quanto vale um ser humano?

Ontem assisti a uma excelente reportagem do jornalista Roberto Cabrine, na qual ele desvenda o mercado do tráfico de mulheres que acontece no norte do Brasil. Crianças e jovens estão sendo aliciadas a um mundo de prostituição e criminalidade. Fiquei pasmo com alguns dos depoimentos mostrados. Um lugar onde as leis parecem não existir. Pensei, ao término da reportagem, isso só poderia está acontecendo no nosso país mesmo. Que bosta de Brasil. Mas hoje pela manhã, para minha decepção, vi que esse tipo de comercio não é exclusividade nossa. Leia a reportagem publicada pelo jornal britânico News of the world.



Father tries to cash in on daughter's fame
By Mazher Mahmood, 19/04/2009

THE poverty-stricken father of Slumdog Millionaire child star Rubina Ali plans to become a millionaire himself-by SELLING his nine-year-old daughter.

In a bid to escape India's real-life slums, Rafiq Qureshi put angel-faced darling of the Oscars Rubina up for adoption, demanding millions of rupees worth £200,000.

Como meu inglês não está tão bom ao ponto de ler tranquilamente a matéria, resolvi pesquisar uma fonte que contivesse a matéria em português.

Segue o que encontrei.

Pai tenta vender atriz de "Quem Quer Ser um Milionário?"

O pai da atriz Rubina Ali, 9, que interpretou a personagem Latika quando criança no filme vencedor do Oscar "Quem Quer Ser um Milionário?", está tentando vender a menina, informa o site de notícias britânico "News of the World".
A informação foi passada pelo pai da atriz após a reportagem se identificar como um suposto interessado na compra da criança.

De acordo com a reportagem, para fugir da pobreza na Índia, o pai da atriz quer vendê-la por 200 mil libras (cerca de R$ 647 mil). "Preciso pensar no que é melhor para mim, minha família e para o futuro de Rubina", disse o pai da criança para a publicação.

O pai de Rubina, chamado Rafiq, ainda tentou culpar os empresários de Hollywood por o forçarem a colocar a menina à venda. "Não ganhamos nada com esse filme", declarou.

De acordo com a reportagem, a quantia pedida por Rafiq atualmente representa quatro vezes o valor inicial. "Essa criança é especial agora. Ela não é uma criança qualquer, é uma criança vencedora do Oscar", afirmou.

Para o "News of the World", o pai da menina está desesperado para vendê-la. Para ele, a venda da criança representa a fuga de sua família de uma favela de Mumbai.

A triste semelhança entre os dois fatos, a venda de seres humanos, seja ele para qual fim, deveria ser levada mais a sério.

Vivemos em um mundo de porcos.

Fontes: News of the world
Folha de São Paulo